PARTE 1, AS TEXTURAS. A formação geológica do Catimbau é única, proveniente de milhões de anos. Suas rochas sedimentares e construções são berço para um mar de texturas que abraçam os olhos de quem vê atentamente.
UNTITLED/SEM TITULO. Vale do Catimbau, 2024
PEQUENO MAPA DO VALE (TINY MAP OF THE VALLEY). Vale do Catimbau, 2024
CROA, ARGILA E MADEIRA (CROA, CLAY AND WOOD). Vale do Catimbau, 2024
FUNDOS DA CASA DE ZE (ZE BEZERRA BACKYARD). Vale do Catimbau, 2024
2) GEOLOGIA. Formação geológica milenar, o Catimbau é um convite à pareidolia - o fenômeno de observar formas nas pedras, muito parecido com o que fazemos com as nuvens.
UNTITLED/SEM TITULO. Vale do Catimbau, 2024
OLHO DO VALE (EYE OF THE VALLEY). Vale do Catimbau, 2024
BEIJO DE PEDRA (A STONE KISS). Vale do Catimbau, 2024
3) A NATUREZA. Muita vida existe na transição do Agreste para o Sertão. Para quem vê todo dia passa despercebido, mas para quem mergulha no Catimbau é uma grande poesia.
UNTITLED/SEM TITULO. Vale do Catimbau, 2024
XIQUE-XIQUE. Vale do Catimbau, 2024
UNTITLED/SEM TITULO. Vale do Catimbau, 2024
CORACAO DO VALE (HEART OF THE VALLEY). Vale do Catimbau, 2024
4) AS PESSOAS. A regionalidade se constrói através da cultura, e quem faz a cultura são as pessoas. Zé Bezerra e Vânia Kapinawá foram escolhidos grandes personagens para personalizar o que vem da terra e o que se faz através dela.
A PAREDE DE JOSE BEZERRA. Vale do Catimbau, 2024. Artesão, inventor e contador de histórias, Zé Bezerra tem 120 anos e já morreu três vezes, como gosta de contar. É um dos anciãos do Catimbau. Sua música é composta através do berimbau do sertão, instrumento que ele mesmo inventou, e toda a letra é feita na hora, relembrando o costume dos repentistas. Faz sua arte em troncos de madeira que caem nos arredores e intervém o mínimo possível naquilo que encontra.
O BERIMBAU FORROZEIRO. Vale do Catimbau, 2024
AS ESTATUAS DE ZE. Vale do Catimbau, 2024
VANDA KAPINAWA. Vale do Catimbau, 2024. De ascendência Kapinawá, etnia nativa da região de Pernambuco, Vânia nasceu no Catimbau mas morou parte da sua vida em São Paulo. Quando retornou ao Pernambuco, Vânia começou a trabalhar com alimentação viva, como gosta de chamar.
Em 2015 conseguiu um financiamento coletivo para cavar um poço artesiano em seu terreno e plantar uma horta com plantas regionais medicinais e para alimentação, as quais usa para workshops de alimentação orgânica e seu projeto de farmácia viva. Vânia é uma druída nascida no sertão.Em 2015 conseguiu um financiamento coletivo para cavar um poço artesiano em seu terreno e plantar uma horta com plantas regionais medicinais e para alimentação, as quais usa para workshops de alimentação orgânica e seu projeto de farmácia viva. Vânia é uma druída nascida no sertão.
SEMENTES DE COQUINHO. Vale do Catimbau, 2024
ANTES DO ALMOCO. Vale do Catimbau, 2024
5) COTIDIANO. Há um mar de poesias no sertão e o cotidiano é um convite cor de terra vermelha, terra vermelha do sertão.
ESTRADA PARA O SANTUARIO. Vale do Catimbau, 2024
UNTITLED/SEM TITULO. Vale do Catimbau, 2024
LAMPIAO PASSOU AQUI. Vale do Catimbau, 2024. Reza a lenda local que perto de um grande mirante havia uma furna que Lampião e sua turma se escondia para dormir, mas ninguém sabia onde era. Essa história passou de bisavô para avô, avô para pai e finalmente de pai para filho. Setenta anos depois, a furna foi encontrada com as mesmas características da história transgeracional. Se é a própria ou não, não há ninguém que possa dizer.Escondida abaixo de outra furna a mais de 20km de qualquer vilarejo próximo, a vista privilegiada avisava Lampião com antecedência se desconhecidos passavam por ali.